Esse texto não deixa de ser uma continuação desse post: Lembre-se da finitude da vida pela finitude do dia.
Naquela ocasião, eu disse:
“O dia é a escala micro da representação do que será sua vida quando você estiver prestes a partir para outro plano da existência.
Você não pode e você não consegue – e a rigor nem deve – emendar dois dias consecutivos sem dormir.
Cada dia tem hora certa para acabar: no exato instante em que você perde a consciência, adormece e passa a habitar nas profundezas do subconsciente.
Por outro lado, cada novo amanhecer carrega consigo um mundo repleto de possibilidades: a possibilidade de trabalhar, de estudar, de estreitar conexões emocionais com pessoas, de fazer do mundo um lugar melhor para viver.
Aproveite cada dia como se fosse o primeiro – e não como se fosse o último”.
Não existe coisa mais democrática do que o tempo. Ele é igual para todos, desde para um jovem de 17 anos que trabalha numa padaria de periferia numa cidade do interior da Etiópia, até para um banqueiro CEO de um banco multinacional que vive em Nova York.
Você pode até conseguir multiplicar dinheiro, amizades, bens ou serviços, mas jamais conseguirá multiplicar o tempo que tem para si próprio.
A grande questão é: em geral, as pessoas relutam em acordar, mas, à medida que as horas do dia vão progredindo para as horas da noite…. adivinha…. as pessoas relutam em dormir. Muitas delas têm dificuldade em aceitar a finitude do dia. Dormem tarde, dormem mal, e acordam mal. O ciclo vai se repetindo, e elas, por não terem a capacidade de autorregulação de suas próprias horas de vigília, perdem incríveis oportunidades de fazer o dia render.
Cada dia que você acorda você é presenteado com o melhor que a vida pode lhe oferecer: 16 horas gratuitas pela frente. Eu digo que são 16, porque o cérebro humano tem uma limitação biológica: ele não consegue funcionar bem depois de uma quantidade limitada de horas de vigília. Esse limite, já identificado pela ciência em inúmeros estudos científicos (compilados nesse excelente livro), é de 16 horas.
Conclusão
Portanto, use bem e com sabedoria essa dádiva que você ganha e que se renova a cada dia que passa do calendário gregoriano.
Aproveite bem todas as oportunidades que a vida lhe concede.
Cada dia é única, e jamais voltará no tempo. Você jamais voltará a ter outro 22 de abril de 2024. Jamais. Use as 16 horas que lhe foram presenteadas no dia de hoje com sabedoria, com equilíbrio, com alegria.
E amanhã, quando você acordar novamente, você será novamente presenteado com mais 16 horas. Não sabemos quantos presentes de 16 horas você receberá ao longo de sua jornada. Mas a decisão de usá-los com sabedoria é inteiramente sua. Aproveite as oportunidades enquanto estiverem disponíveis.
Faça seu dia render. E faça os presentes que você ganha, os presentes gratuitos – tempo, saúde, relacionamentos – valerem a pena. 
O post A cada dia que você acorda, você ganha um presente de 16 horas. Use-as com sabedoria. apareceu primeiro em Valores Reais.