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O tempo presente não precisa ser sempre instrumentalizado para o tempo futuro

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O tempo presente não precisa ser sempre instrumentalizado para o tempo futuro

Sacrifique o hoje em prol do amanhã: esse é o mantra de muitas coisas relacionadas ao modo como se deve levar a vida. É o lema da sociedade.

Aparentemente, não há nada de errado com esse modo de se pensar a vida. Veja, por exemplo, a sua aplicação na vida financeira: você não deve gastar tudo o que ganha. É necessário poupar recursos para viver na aposentadoria.

Contudo, essa lógica capitalista, válida para as finanças pessoais e planejamento da aposentadoria, não pode ser aplicada integralmente em todas as demais áreas da vida. Em outros termos, é preciso ter muito cuidado para que o tempo presente não seja sempre instrumentalizado para o tempo futuro.

Já abordamos sobre esse tema em um artigo recente do blog – “Não podemos tirar nada da vida. A vida deste momento não tem um lado de fora”. – mas o foco do artigo de hoje é diferente. Trata-se de convidá-lo para uma reflexão importante e necessária: ter equilíbrio em suas ações. Viver de um modo a compatibilizar demandas futuras com o aproveitamento do dia de hoje.

Por exemplo, se você está se preparando para uma prova ou exame ou alguma competição, é inevitável concentrar esforços e priorizar o maior gasto de tempo e energia nessa preparação. Porém, isso não pode ser feito à custa de noites mal dormidas, de privação de alimentação e de um mínimo de descanso físico e mental a cada dia que passa.

É preciso dosar bem a relação entre sacrifício e aproveitamento, a cada dia que passa. O sacrifício, a renúncia e as abdicações têm limites, e você precisa ter a consciência e o autoconhecimento de seus limites, para que a jornada não seja tão extenuante a ponto de você não conseguir nem uma coisa (o objetivo do futuro) nem outra (anular completamente o presente).

Reconheça seus limites, diga “não” para atividades que não agregam, e dê tempo ao tempo. Avalie em quanto tempo você conseguirá atingir sua meta. Tendemos a querer as coisas cedo demais, e, em razão disso, fazemos sacrifícios do tempo presente além do necessário.

Procure dosar melhor o seu ritmo e os seus esforços. Não lute contra a sua biologia, não crie metas irrealistas. Às vezes trabalhar devagar, mas com mais qualidade, produz melhores resultados. Tenha menos pressa. Curta e aproveite melhor o tempo presente.

Não desvalorize o descanso.

Agindo de uma forma mais serena e menos apressada, você enfim terá condições de adicionar qualidade às suas ações, e talvez nisso esteja o segredo para alcançar o sucesso.

Boa semana!

O post O tempo presente não precisa ser sempre instrumentalizado para o tempo futuro apareceu primeiro em Valores Reais.


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