O comentário da amiga Rosana, elaborado por ocasião do post publicado na semana passada, gerou reflexões que formam a base do artigo de hoje.
Ela escreveu o seguinte:
“Que post, Guilherme!
O post Busque a paz interior e exterior apareceu primeiro em Valores Reais.
A paz é um ingrediente fundamental para desenvolvermos nossas aptidões e habilidades. Sem paz, não conseguimos trabalhar direito, perdemos o foco, desviamos a nossa atenção. Paz não é apenas ausência de guerra. Paz é sobretudo um estado mental: um estado de harmonia, de calmaria, de equilíbrio e de serenidade.
E digo uma coisa: alcançar esse nível de estado mental é altamente difícil e e desafiador em um mundo como o atual, onde as pessoas fazem de tudo para tirar a nossa concentração, a fim de que nos concentremos nelas. O que fazer, diante de um cenário desgastante e emocionalmente corrosivo?
Como disse a Rosana no comentário acima transcrito, aprenda a ouvir a sua voz interior. Ela clama e reclama por calma, harmonia, equilíbrio, quietude. Seu corpo físico precisa de descanso, de solitude, de desligamento do barulho e da confusão do mundo exterior.
Logo, em primeiro lugar, você precisa aquietar a sua mente. Dar menos ouvido à opinião dos outros. E, ao mesmo tempo, alimentar seu cérebro e seu corpo com mais descanso, mais sono, mais alimentos de verdade, naturais, frescos e na temperatura certa para fazer toda a bioquímica de seu organismo funcionar de maneira regular.
Tira alguns minutos ou algumas horas todos os dias para você mesmo: pratique exercícios físicos sem a distração de músicas no celular; faça refeições prestando atenção apenas na correta mastigação, caminhe e ande fazendo reflexões consigo mesmo.
Tudo isso é importante e produz efeitos benéficos para você construir a sua paz interior, que é o estado mental de tranquilidade e harmonia consigo mesmo. E, em relação à paz com o mundo exterior, que medidas podemos adotar para que ela também seja edificada?
Nos relacionamentos sociais, evite ao máximo contato com pessoas que lhe tragam sensações ruins. Não se misture com gente que está num degrau abaixo do seu. Corte esse tipo de contato. Faça de tudo para sair desse buraco. Sendo possível, não circule no mesmo ambiente que essas pessoas. Esse é o primeiro passo: o do distanciamento.
O segundo passo é o seu oposto: o da aproximação – aproximação com pessoas com as quais você se sinta bem. Pessoas que produzem sentimentos positivos, que te façam ficar alegre, devem ser cultivadas e valorizadas. Converse mais com elas, saia mais com elas, se engaje mais com elas. Elas merecem sua atenção, pois elas são capazes de construir uma paz que as pessoas daquele primeiro grupo nunca conseguiram – e nunca conseguirão, provavelmente – fazer.
Na construção da paz exterior, portanto, o segredo está em aprender a ouvir as boas vozes exteriores.
Conclusão
Viver uma vida plena de significado não é fácil. Dá trabalho. Leva tempo. É um processo, com erros e acertos, experimentações, reflexões, descartes e engajamentos.
Valorize quem te valoriza, e, acima de tudo, valorize-se a si mesmo. Distancie-se do barulho da multidão: esse barulho não é indispensável. Tire mais tempo para você mesmo. Perdoe-se mais, e saiba que cada dia novo que se abre é uma oportunidade repleta de coisas boas que você pode fazer para si próprio.
Boa semana!